terça-feira, 20 de maio de 2014


OCORRÊNCIA DE TRINCAS E FISSURAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO

CAUSAS
·         Acomodação da obra no terreno: Há um esforço por parte da fundação do prédio, que acaba sendo um pouco transferido para a alvenaria, gerando as fissuras.
·         Pressa ao dar o acabamento na obra: Se não é respeitado o tempo correto para secar alguns materiais, há mais chance daquele local apresentar trincas.
·         Obras nas unidades: Reformas que ocasionem um excesso de carga em um andar ou alterações estruturais, como a retirada de paredes ou pilares podem causar fissuras, tricas ou rachaduras.
·         Movimento estrutural: A estrutura do prédio é flexível, para conseguir lidar com o vento, sons e obras vizinhas; porém o movimento externo pode gerar fissuras.
·         Infiltrações: Quando não há a renovação do material de impermeabilização, a água pode se infiltrar seja pela ação da chuva ou de um vazamento, causando problemas estruturais ou estufando as paredes.
·         Variação Térmica: O calor faz com que haja uma dilatação dos materiais. Quando a temperatura volta ao normal, o local pode apresentar algumas trincas. Também pode acontecer em paredes por onde passem tubos que esquentem, como de água quente ou outros.
·         Chuva ácida: A chuva ácida pode se infiltrar em uma laje sem impermeabilização e degradar as estruturas protegidas pelo concreto; essa água pode oxidar o aço, comprometendo a segurança do local.
·         Escolha incorreta do material ou material de má qualidade: Se o material usado não é de boa qualidade ou se não foi utilizado corretamente.
·         Sons, vibrações ou ventos muito fortes: Seja um som extremamente alto, um bate-estaca violento em uma obra próxima ou uma rajada de vento mais forte que o esperado, a edificação pode não estar preparada para recebê-los, aparecendo trincas.
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EXEMPLOS DE FISSURAS
Variações térmicas
Os componentes de uma estrutura de concreto estão sujeitas a variações térmicas diárias e sazonais, o que provocam sua variação dimensional. Estes movimentos de dilatação e contração são restringidos pelos diversos vínculos que envolvem os materiais, gerando tensões que podem provocar trincas ou fissuras. 

As lesões verificadas em obras sob efeito das movimentações diferenciadas, assumem diversas situações e intensidade, como exemplo:
- destacamentos entre alvenarias e estruturas;
- destacamento das argamassas de seus substrato;
- fissuras ou trincas inclinadas em paredes com vínculo em pilares e vigas, expostos ou não à insolação;
- fissuras ou trincas regularmente espaçadas em alvenarias ou concreto, com grandes vãos sem juntas;
- fissuras ou trincas horizontais em alvenarias apoiadas em lajes submetidas a forte insolação. 
A diferença entre as temperaturas das superfícies superior e inferior da laje faz com que a dilatação seja mais intensa na face superior, provocando tensões de tração e cisalhamento nas paredes.
Para evitar o problema, principalmente na laje superior, o ideal é que seja feita, após a concretagem e sua cura correta, uma impermeabilização, seguida de tratamento térmico e, então, o acabamento escolhido pode ser executado.






Recobrimento das armaduras
A ausência de recobrimento adequado das armaduras do concreto armado, com os valores mínimos recomendados pela NBR 6118 e a exposição a chuva ácida, podem desencadear processos de corrosão das armaduras, tendo como manifestação a expulsão da capa de cobrimento das armaduras, interferindo na aderência, puncionamento ou rasgamento do sistema impermeabilizante. 
No caso da Chuva Ácida, a água começa a se infiltrar na laje, porém a rachadura ainda não verte água, há apenas uma mancha esbranquiçada. Porém, quando começa a ter pinga mentos de agua, ou a mancha no local começa a ficar  amarelada ou ocre, é sinal que o aço já foi oxidado e precisa de cuidado.

Depois que constatado a deficiência do cobrimento das armaduras, se aplica um revestimento especial, que compensa a ausência do recobrimento recomendado por norma. 
 Uma das soluções adotadas é o da aplicação de cimentos ou argamassas poliméricas, compostas de cimento, quartzo de granulometria definida e polímeros (acrílicos, SBR, SBS, etc.), cuja propriedade de baixa permeabilidade a agentes agressivos, evita ataque às armaduras. 
A corrosão tem como consequência uma diminuição da seção de armadura e fissuração do concreto em direção paralela a esta.












Grupo:

Flavia Caetano, Victor Costa Llorente, Fabiola Oliveira, Taynara Alvez, Jessica Micheluti, Graziela Agreda e Giuliana Carpetiri.

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